segunda-feira, 31 de agosto de 2009

fotografias de Toty Lacerda de Figueiredo Mello



Os depoimentos de Toty Lacerda de Figueiredo Mello e de Luly Lacerda Coelho de Paula ainda não foram transcritos. Aguardem...


Luly, Beatriz, Toty e vovó Elisa - mata fazenda Paraizo

Beatriz e Asdrubal Franco de Lacerda

Amadeu Arruda Botelho e Brazilia (Zila)

Vovô Candido, Asdrubal e Beatriz

José Lacerda e João Paranaguá Moniz

Zila e vovó Elisa

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Apresentação fotografias anos 20


As fotografias escaneadas do álbum de João Paranaguá Moniz estão no vídeo abaixo.

Nem todas são da fazenda Paraizo, mas vale como um registro dos anos 1920 (o formato também não comporta legendas).

edição e montagem - Neta Mello

música - "Eu sei que vou te amar" de Tom Jobim e Vinícius de Moraes - orquestração Wagner Tiso
CD Cenas Brasileiras - com Orquestra Sinfônica Petrobrás - regência Roberto Tibiriçá
2003 - Biscoito Fino

mais fotografias - fazenda paraizo



piso de tijolo ao redor das árvores (ler depoimento de João Paranaguá)
banheira de mármore encontrada por João Paranaguá


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

fotografias

acima esquerda:Hannibal (Bilú), Evangelina (Vangila) e Asdrubal - direita: Alfredo Paranaguá Moniz, Vangila e Asdrubal - 1912
Alfredo e Vangila - Elisa Whitaker de Oliveira Lacerda - João Paranaguá - 1924

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Depoimento de João Alfredo Paranaguá Moniz


Marion, Mariucha e João Alfredo - 1924

carramanchão
João Alfredo - 1924


Quando nos envolverem
As sombras do crepúsculo,
Sentiremos a saudade
Das folhas que não tombaram

E não abrigaremos mais
As emoções dos tempos idos,
E tudo será simples como
O cair das sementes sobre a terra.


O poema acima foi escrito por João Alfredo Paranaguá Moniz e está no livro “Aurora” – Editora 34 – 2006. Não foi escrito sobre a Fazenda Paraizo, mas as “folhas que não tombaram” e “o cair das sementes sobre a terra” podem ter ficado em suas lembranças dos tempos de férias na fazenda e dos pouco mais de três anos que morou e trabalhou na Paraizo.

João Alfredo nasceu no dia 11 de setembro de 1917 em São Paulo, na casa da avó materna Elisa Whitaker de Oliveira Lacerda à Rua Brigadeiro Tobias 66. Os pais de João, Alfredo Paranaguá Moniz e Evangelina (Vangila) moravam no Rio de Janeiro, mas os quatro filhos nasceram em São Paulo. Vangila fez questão que fossem paulistas e, na casa materna, podia contar com a ajuda da mãe Elisa nos primeiros cuidados com os filhos: Caio Emanuel, Maria Elisa (Mariucha), João Alfredo e Maria Helena (Marion). João foi batizado na Igreja de Santa Efigênia.

Trabalhou desde os doze anos e se formou em Agricultura pela faculdade de Viçosa. João se lembra de percorrer a fazenda Paraizo à cavalo todos os dias. Algumas vezes, acompanhado pelo tio Amadeu Arruda Botelho, seu padrinho, casado com sua tia Brazilia (Zila) no tempo em que lá morou. Outras, com tio Asdrúbal. Deveria ter entre 26 e 28 anos quando foi trabalhar na Paraizo. Afirma que não guardou as datas. Tio Amadeu queria ver como o afilhado estava se saindo na administração da fazenda.

O café ocupava 80% das terras; os 20% restantes eram de algodão, lavoura implantada por seu irmão Caio Emanuel alguns anos antes com bastante sucesso. João aumentou as plantações de algodão que substituíram parte dos cafezais de mais de cem anos. A crise do café tinha levado à queda nos preços e o algodão passou a ter mercado nas fábricas de tecidos paulistas. Sem muito dinheiro para investir, o algodão virou 80% da lavoura na Paraizo.

João conta um pouco da história da família. Seu avô Candido, Barão de Arary, casou-se com uma sobrinha, Dalmácia, filha do Barão de Araras. Filha de seu irmão! Ela tinha treze anos e ele era muitos anos mais velho. Moravam num palacete na Avenida Paulista perto do Trianon. Uma pena que tenha sido destruído, o Trianon era parte da história de São Paulo. O Brasil não preserva nem a memória arquitetônica!

Ele também se lembra de detalhes do casarão da sua infância na fazenda, principalmente a “lida” da casa, como o forno de tijolos, tão bem descrito por tia Zila no livro “Dias ensolarados no Paraizo – 1893 a 1897”. A avó Elisa mandava vir madeira especial para acender o forno e de lá saíam “fornadas” inesquecíveis.

“O corredor acabava no quarto do forno onde havia o forno de tijolos para assar pão, bolos, biscoitos. Para aquecer esse forno, enchia-se de lenha picada. Quando estava tudo bem aceso, esparramava com uma vara comprida e continuava o fogo. Quando ia acabando, ficando só o braseiro, o teto e paredes do forno deviam estar brancos. Então, com um rodo molhado em água, puxava-se todo o braseiro para fora, com cuidado para não jogar as brasas nos pés, deixava-se o rodo, pegava-se uma vassoura verde que era um amarrado de guanchuma ou alecrim ou outras folhas, metia-se a vassoura no forno e puxava-se, varrendo bem de todos os lados. Sentia-se um cheirinho bom de alecrim. A forneira punha então no forno um pedaço de folha de bananeira, ou um punhado de fubá de milho e tampava o forno com uma tábua bem ajustada, alguns segundos, e abria o forno. Se o fubá ou a folha de bananeira estavam já pretejando, o forno estava quente demais. Pegava a vassoura, molhava de novo na bacia velha que ali estava com água e salpicava dentro do forno. Ou esborrifava a água por todos os lados. Já estava ali perto um tabuleiro com folhas de bananas cortadas em quadrados; em cada folha cabiam nove ou doze biscoitos, em forma de argola, da grossura de um dedo fino. Com uma pá de cabo bem comprido, colocava-se no forno, de uma em uma, todas aquelas folhas de biscoitos. Tampava e, uns vinte minutos depois, abria para espiar; os biscoitos já haviam crescido e grudado uns nos outros, mas faltava corar; feche depressa o forno, não pode tomar vento, abra agora o suspiro do forno. Mais alguns minutos; estava tudo bem corado, bem crescido. Deixar mais um pouco para secar. Então metia-se uma varinha no forno, fisgando pelo buraco do biscoito, levantava-se e lá vinha uma penca, outra penca. Depois do biscoito de polvilho, com o mesmo forno, enfornava-se o pão doce e, depois do pão doce, os pães-de-ló, o bolo de Jacarehy e sequilhos...”

A descrição de Tia Zila é perfeita. João se lembra que, por último, iam os suspiros que não podiam ser assados em forno muito quente para não queimar. Quem nunca comeu suspiros com o fundo meio queimado e puxa-puxa?

Tia Zila escrevia muito bem. Na verdade, todos escreviam muito bem, aprendiam “pra valer” com as frauleins. João conta que sua mãe, Vangila (Evangelina), falava fluentemente francês com sotaque alemão!

Outra história do livro de tia Zila é a do cachorrinho de mamãe – o Capi. Quando Capi morreu, mamãe enterrou-o na fazenda, fez até uma lápide no jardim onde escreveu: Ici gésit Capi qui j’aimé toute ma vie. Quando morei lá, mandei fazer no piso do jardim, círculos de tijolos em volta das árvores com bancos para sentar no meio dos passeios. Ficou muito bonito aquele tijolo no gramado verde e com a mureta vazada em volta. Nunca mais vi a lápide de Capi. Havia um carramanhão ao lado do lago onde minha mãe, vovó Elisa e minhas tias se sentavam todas as tardes para ver o por do sol. Lembro-me que o gado passava de um pasto para outro nessa hora.

Passávamos muitas férias na Paraizo. Íamos de trem, aliás a rede de trens do estado de São Paulo era magnífica! Todos os países europeus mantiveram a malha de trens, nós jogamos fora, uma pena. Houve uma pressão enorme dos produtores de automóveis, do truste da borracha...

Na fazenda, fazíamos passeios à pé e à cavalo – no caminho do mato – nas fotografias lê-se “bosque da saúde”.

Depois, tio Asdrúbal comprou a parte dos irmãos. Minha mãe deu graças a Deus porque morávamos no Rio de Janeiro. Tio Bilú não se interessava pela fazenda. Tio Theo tinha mais de dez fazendas, também não queria mais uma!

Tio Asdrúbal mandou cortar os pinheiros que vemos nas fotografias na frente da casa. Pena que nessa poda, tenham derrubado a murta que minha mãe plantou. Cada irmã tinha sua própria árvore. Não me lembro de que espécie eram as de tia Zila e tia Marocas. Coisas da memória...

José Lacerda modificou muita coisa da casa original. Gostei muito do trecho que ele aumentou no jardim atrás, depois da sala de jantar. Tinha uma vista bonita do lago.

No tempo em que morei lá, encontrei uma banheira de mármore que devia ser de vovó Elisa. Estava semi-enterrada no galpão da carpintaria. Deve ter sido “renegada” por esfriar demais a água. Imagine subir com baldes de água do fogão de lenha até o banheiro. Assim que eram despejados, a água já estava gelada! A banheira está no jardim como fonte há mais de cinquenta anos, acho que foi José que fez o arranjo.

Nas férias, tia Beatriz e tio Asdrúbal passavam temporadas na fazenda. Quando nasceram os filhos – Toty, Luly e José – iam todos. Era muito agradável e as conversas, muito gostosas. Fora da temporada, viver lá era uma solidão medonha! Minha mãe me visitava de vez em quando, não gostava muito do provincianismo do interior de São Paulo, estava já acostumada com a vida no Rio que era a capital. Ela cantava, tocava piano, escrevia poemas em francês. As pessoas sabiam declamar. Hoje ninguém sabe o que é oratória! Vinha gente de toda a parte do mundo para recitar no Rio de Janeiro. Margarida Lopes de Almeida recitava no Teatro Municipal do Rio. Nossa cultura tem andado para trás...

Nas cartas e diários de viagem de vovó Elisa, pode-se comprovar que as temporadas na Europa eram um tédio! Não iam a teatros nem concertos. Uma tristeza, no auge de Paris do começo do século XX. E os impressionistas andavam pelas mesmas ruas! Bem que podiam ter comprado alguns quadros que eram bem baratos na época, ninguém dava valor.

Tia Zila foi pedida em casamento na fazenda. Contava que desde a primeira vez que viu tio Amadeu, na sala de jantar da casa da Brigadeiro Tobias 66, seu coração disparou! Era um homem muito bonito, ela se confessou "encantada": levei três anos pensando em Amadeo. O apelidei de "Fleurange".... Depois do jantar, ouve-se a campainha. A empregada vai abrir e... quando vejo ir entrando Amadeo! Havia meses que não nos tínhamos visto. Ele muito bem vestido, de fraque, com uma boutonnière de violetas dobradas. Confesso, estava lindo, um príncipe de distinção e elegância. Eu estaquei na frente do etagère, ele chegou perto, me apertou a mão e, sem dizer nada, entrou na salinha de visita cuja porta era ali ao lado e onde estava mamãe e muitas visitas. Eu tive uma tontura! Me escureceu a vista..."

Minha mãe, Vangila, escreveu a data na parede do quarto dos meninos. Tia Zila conta no livro: "Vangila corre para cima e, não sei por que, entra no quarto dos meninos e escreve na parede: 18 de Março de 1905. Não sei bem porque escrever ali e não no nosso quarto que era ao lado, tão bonitinho, todo azul..." Quando morei lá, coloquei uma moldura para preservar aquele "anúncio", não existe mais.

Não me lembro se a fazenda chegou a dar lucro no tempo em que trabalhei lá, mas fechava as pontas, se bancava. Depois de três anos, voltei para o Rio e trabalhei como chefe de gabinete do Ministério da Justiça e do Trabalho. Com o fim da guerra, em 1945, os antigos escritórios comerciais do Brasil na Europa, foram reativados. O Plano Marshall injetou muito dinheiro na reconstrução dos países aliados e oportunidades se abriam no leste europeu. João conseguiu uma vaga no escritório comercial em Praga, na Checoslováquia, onde chegou em pleno inverno.

depoimento a Neta Mello - agosto 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A família de Cândido Lacerda

Cândido Franco de Lacerda e Elisa Whitaker de Oliveira Lacerda tiveram cinco filhos:

- Brazilia (Zila) casada com Amadeo Arruda Botelho

- Evangelina (Vangila) casada com Alfredo de Paranaguá Moniz

- Asdrubal Franco de Lacerda casado com Beatriz de Toledo Piza e Lacerda

- Hannibal Oliveira Lacerda casado com Marina de Camargo Lacerda

- Maria José (Marocas) casada com Theodoro Quartim Barbosa

Os filhos de Zila e Amadeo Arruda Botelho:

- Cândido

- Antonio Carlos

- Gabriella (Gaby)

- Elisa (Lizota)

- Brazilia (Zila)

- Carlos Amadeo

- Paulo

- Evangelina (Vanja)

- Caio

Filhos de Vangila e Alfredo

- Caio Emanuel

- Maria Elisa (Mariucha)

- João Alfredo

- Maria Helena (Marion)

Os filhos de Asdrúbal Franco de Lacerda e Beatriz Toledo Piza e Lacerda:

- Maria Beatriz (Toty)

- Maria Lucia (Luly)

- José

Hannibal e Marina não tiveram filhos

Os filhos de Marocas e Theodoro Quartim Barbosa:

- Heloisa (Isa)

- Paulo

- Maria Helena (Neia)

- Carlos Eduardo (Charlô)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

História da compra da fazenda



Primeiro traslado de uma escritura de compra e venda que fazem Ricardo Rodrigues de Andrade, sua mulher Maria Antonia de Andrade e Jose Ignácio da Costa Junior e sua mulher Anna Cândida de Andrade, aos compradores Lacerda e Irmãos como abaixo se declara.

Saibam quantos esta pública escritura de compra e venda virem que sendo o Ano de Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e sessenta: aos dezessete dias do mês de Dezembro do dito ano nesta Fazenda denominada Babilônia, distrito do betlem do Descalvado, termo da cidade de São João do Rio Claro, província de São Paulo.

Naquela data, Jose de Lacerda Guimarães, o Barão de Arary, comprava uma parte das terras da Sesmaria da Babilônia, pelo preço de Dezoito contos de Reis, terras estas que resolve abrir e desbravar junto com seu filho Antonio Franco de Lacerda, fundando a Fazenda Paraizo.

Em 1865, ficando viúvo de Clara Franco de Lacerda, filha do Alferes Franco, o Barão de Arary faz com que seus filhos Antonio, João Candido, José e Joaquim herdem, como parte de legítima materna, entre outros bens, a Fazenda Paraizo, desligando-se dela. Seguem então Lacerda e Irmãos com o condomínio, tendo na direção Antonio Franco de Lacerda que continua com as plantas de café e inicia a formação da Sede.

Candido Franco de Lacerda que, em 1870 é chamado da Alemanha onde fora estudar, passa a tomar parte na direção da Fazenda com a idade de 14 anos; fiscaliza a construção da Casa de Máquina e já toma deliberações de peso, tal como a de abolir o trabalho noturno dos escravos.

Logo mais, progressistas, os irmãos Lacerda e Irmãos antecedem-se à Princesa Isabel e alforriam seus escravos que permanecem todos na Fazenda como assalariados.
Em 1889 a Sociedade estava organizada tendo desde as plantações até a colocação do café nos mercados europeus, onde obtêm a Medalha de Ouro na Exposição Universal de Paris aos 29 de setembro daquele ano.

Candido Franco de Lacerda, já casado desde 1885 com Elisa Whitaker de Oliveira, compra então as partes de seus irmãos e fica o único proprietário da Fazenda.
Novas plantas de café foram feitas, chegando quase a atingir os 600 mil pés; novas obras são encetadas, é construída a nova casa da Sede em 1897.

Candido Franco de Lacerda dirigiu esta Fazenda com mãos hábeis e firmes de bom navegante nos bons e nos maus tempos, trazendo-a através de todas as crises. E assim foi até 1928 quando seu filho Asdrubal Franco de Lacerda entra na direção da Fazenda, substituindo seu pai.

Era então o período agudo da última crise mundial. O café estava completamente desvalorizado, pondo em perigo a sobrevivência da Fazenda. Foi deliberado então o corte de alguns cafezais para surgirem em seu lugar outras culturas de rendimento imediato, o que possibilita a manutenção da Fazenda com o restante de seus cafezais de trato muito oneroso.

No final década de 30, começo de 40, Asdrubal Franco de Lacerda foi auxiliado por seus sobrinhos Caio e João Alfredo Paranaguá Moniz nas novas culturas de algodão e na administração geral da Fazenda. (Caio foi primeiro e João, alguns anos depois)

Com o falecimento de Candido Franco de Lacerda, ocorrido em 1944, a Fazenda Paraizo foi herdada por seus cinco filhos: Brazilia, casada com Amadeu de Arruda Botelho; Evangelina, casada com Alfredo de Paranaguá Moniz; Asdrubal, casado com Beatriz de Toledo Piza; Hannibal, casado com Marina Camargo e Maria José, casada com Theodoro Quartim Barbosa.
Asdrúbal Franco de Lacerda continuou na direção da Fazenda. Aos 31 de outubro de 1945, compra, com seu irmão e cunhados 21 alqueires e 81 centésimos de terra da Secção Santa Cruz, da Fazenda Santa Constança, situada na Comarca de São Carlos, contendo cafezal e demais benfeitorias, aumentando assim a área da Fazenda Paraizo para pouco mais de 400 alqueires.

Nos anos que se seguiram, Asdrubal Franco de Lacerda empenhou-se na restauração das obras e dos cafezais. As construções ressurgem e a cultura esgotada volta a produzir, reavivando o que ia morrer.
Comprou aos poucos as partes de seu irmão e seus cunhados e cuidou desse quinhão com grande carinho, mas não chegou a ver sua obra terminada. Faleceu em 1950.

A propriedade é então herdada por sua mulher Beatriz de Toledo Piza e Lacerda e seus três filhos: Maria Beatriz, casada com Sergio Figueiredo Mello; Maria Lucia, casada com José Roberto Coelho de Paula e José, casado com Carmem Sylvia Alves de Lima e Motta.

Tomou a direção da Fazenda seu filho José Franco de Lacerda, então com 21 anos de idade que rumando pelas diretrizes de seu pai, continuou a restauração das obras e iniciou o plantio de novos cafezais que iriam substituir os velhos quase centenários. Ampliou a parte da pecuária já iniciada por seu pai, introduziu a mecanização das lavouras e da secagem do café

fotografia de 1960