domingo, 14 de junho de 2009

150 anos da Fazenda Paraizo - São Carlos


Em 2010, a Fazenda Paraizo completará cento e cinquenta anos. No dia 24 de julho de 2010, a família e os amigos vão se reunir para celebrar a data.

Além de contar a história da fazenda que é parte da história da cidade de São Carlos, no interior do Estado de São Paulo, queremos coletar histórias e memórias de pessoas que conheceram e viveram momentos na Paraizo.

As lembranças, mesmo pessoais, fazem parte da história afetiva das famílias e de lugares compartilhados na memória coletiva.

Muitos registros da história da fazenda serão digitalizados - cartas, livros-caixa, fotografias, bilhetes, diários. Histórias que deram início a novas famílias, pedidos de casamento, receitas de doces, mudas de árvores, móveis feitos na serraria da fazenda...

Conte uma história que viveu na Paraizo e mande para o blog. Se tiver fotografias, compartilhe com todos. O material recebido fará parte do "livro de memórias da Fazenda Paraizo". Não importa a forma. Escreva como se fosse uma carta, da forma mais simples possível. Importante é participar.

abraço a todos
Fazenda Paraizo

2 comentários:

  1. Olá, Fazenda Paraizo,

    Meu nome é Leonardo, tenho 35 anos e visitei a fazenda em 2001, quando comecei as pesquisas sobre a história da minha família, de origem italiana. Meu bisavô, Antonio Baldin, chegou no Brasil no dia 15 de junho de 1891, com 8 anos de idade, vindo de Castelbaldo, província de Padova, Itália. Ele casou-se com minha bisavó, Marietta Bedendo (proveniente de Rovigo, Italia) em 1908, e viveu como colono na Fazenda Paraizo. Meu avô, Primo Baldin, nasceu na fazenda, juntamente com seus outros 3 irmãos. Infelizmente, 4 meses após o nascimento da única filha do casal, minha bisavó morreu por algumas complicações em função do parto. Pelos relatos do último desses meus tios a falecer, eles viveram numa daquelas casinhas onde moravam os colonos da fazenda, onde antigamente passava uma linha de trem. Quando visitei a fazenda, a pessoa que me acompanhou, no caso o marido da herdeira, D. Beatriz Lacerda, nos disse mais ou menos onde ficavam essas casas mas, infelizmente, não pude visitá-las. Confesso que, mesmo que tenha sobrado só a fundação, eu gostaria de ter visto. Depois da morte da minha bisavó, meu bisavô saiu da fazenda e foi morar em Itápolis, SP, levando consigo os 4 filhos e sua mãe, Angela Falzin. Depois, disso, as únicas informações que tenho são que os pais de minha bisavó Marietta, Giuseppina Bernardi e Francesco Bedendo, viveram na fazenda até morrerem. Além disso, os outros filhos do casal se casaram, tiveram filhos e a maioria deles vive ainda em São Carlos. Consegui os telefones de alguns deles e cheguei a visitar um desses netos, que nos recebeu em sua casa e também acompanhou a mim e a minha família na visita à fazenda. Conheci parte da antiga casa sede, da casa sede mais nova e também do local onde era secado o café. Além disso, o marido de D. Beatriz me indicou 2 livros que contavam parte da história da fazenda: "Ruídos da Memória", de Marina Maluf, e "Café e Indústria: São Carlos", de Oswaldo Truzzi. Comprei e li os dois livros, realmente são ótimos! Tentei encontrar alguma referência aos meus antepassados nos livros mas, infelizmente, não encontrei. Gostaria de deixar registrado que, caso vocês possuam algum registro, alguma foto ou qualquer referência a algum de meus antepassados, eu ficaria muito feliz em ver. Se for feita uma exposição desse material, então, seria maravilhoso! Tenho muitos documentos que citam os nascimentos, casamentos e óbitos de antepassados meus, todos com referência à Fazenda Paraizo. Esta fazenda faz parte da história da minha família também!
    Caso vocês queiram informações mais detalhadas sobre essa história, posso enviá-las futuramente!
    A semana passada foi muito bacana, fui chamado pelo Consulado Italiano para apresentar-lhes meus documentos e obter a cidadania. A maratona que começou exatamente 10 anos atrás, em outubro de 2000, está em sua reta final, graças a Deus!
    Espero entrar em contato com vocês novamente!

    Um grande abraço a todos,

    Leonardo Baldin Braga

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    1. parabens. adorei. sou casado com cecilia pereira pinto guimaraes, bisneta do barao de arary e maria dalmatia. era nossa a fazenda montevideo, sbre a qual fabio cressoni escreveu un livro - fda. montevideo - baroes, escravos e imigrantes na conquista do oesta paulista-. gostaria de encaminhar 1 exemplar para voces. o meu email: klaushamann@hotmail.com

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